«A revolução que me ensinaram» resulta da história de uma família que segue para o Brasil durante o PREC e que determinará a vida da autora que passa a viver entre Portugal e Brasil, lidando com a distância e a saudade como elementos estruturantes da sua experiência de vida. Com criação de Joana Cotrim e cocriação de Rita Morais, a peça subirá ao palco do Teatro Virgínia no dia 29 de novembro, sexta-feira, a partir das 21h30. O espetáculo integra-se nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril e tem entrada gratuita, mediante levantamento prévio de bilhete. A lotação é limitada a 60 lugares. O plano autobiográfico e auto ficcional são o motor para a reflexão sobre o Processo Revolucionário e é pela voz de uma criança de 8 anos, que chega a Portugal sem saber porque se faz uma festa no dia 25 de Abril, que se vai compondo a dramaturgia deste espetáculo que expressa o desconforto da criança que é agora adulta, através de entrevistas familiares, diálogos sobre conceitos como ‘direita’ e ‘esquerda’ e o medo de não pertença. Joana Cotrim fez o mestrado em encenação pela Royal Institute of Theatre, Cinema and Sound em Bruxelas com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian de 2015 a 2017. De 2011 a 2015 trabalhou como atriz no Teatro Nacional D. Maria II. Fundou em 2013, com Pedro Sousa Loureiro OS PATO BRAVO, desenvolveu projetos teatrais e site-specific, vencendo na categoria de Teatro os Prémios Novos 2016 com a peça Monumentos. Fundou o Clube, onde trabalha como atriz e encenadora e participou em diversas produções televisivas para a Plural e SP Televisão. Rita Morais licenciou-se em Teatro – Actores na ESTC em 2012 e fez um mestrado em Encenação e Criação para Teatro na RITCS em Bruxelas (2014/2015). Como atriz, participou em diversos projetos e produções em Portugal e no estrangeiro. Funda o coletivo SillySeason, onde trabalhou como codiretora e atriz de 2012 a 2016. Trabalha regularmente com Joana Cotrim, com quem gere a estrutura artística O Clube desde 2018.