Tal como a Hertz já tinha adiantado oportunamente, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para os próximos dias um cenário de períodos de chuva, por vezes forte e persistente, com Vento até 30km/h do quadrante oeste, por vezes até 40km/h nas terras altas do Norte e Centro, intensificando para rajadas até 70 e 90km/h. Entretanto, em comunicado enviado para a Hertz, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil refere que «os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas, são propícios à ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; à ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; a originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; à contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes dos incêndios rurais; ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, e nas áreas afetadas pelos incêndios rurais, que ficaram sem coberto vegetal e com cinza acumulada à superfície, que funciona como uma matéria impermeável, mais expostas e vulneráveis à precipitação, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;