A Câmara de Tomar tem projetada, nesta fase, a criação de 44 habitações para arrendamento a custos acessíveis, precisamente 30 fogos para a zona da Choromela e 12 para Marmelais, na proximidade da Sede dos Escuteiros, num terreno que a autarquia adquiriu à Fábrica da Igreja. Hugo Cristóvão, presidente da Câmara, esteve na Hertz, em entrevista, onde aproveitou para fazer um ponto de situação em torno de um processo que significa uma corrida contra o tempo, sob pena de se perder o financiamento previsto no Plano de Recuperação e Resiliência. O autarca não hesitou em dizer que o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana «mudou as regras já quase no fim do jogo», lamentando os «entraves» que têm sido colocados aos Municípios. As críticas ao IHRU dizem respeito, mais precisamente, ao projeto que está previsto para Palhavã, em que a Câmara, em parceria com a iniciativa privada, se propõe disponibilizar mais 60 fogos… ainda que a empresa em causa tenha em mente 200 habitações. Mas, aqui, o Instituto apresentou números relativos ao valor de construção por metro quadrado que Hugo Cristóvão considera «irreais», uma divergência que está a atrasar este ‘dossier’. E se o IHRU não ceder (?), questionámos o presidente da Câmara de Tomar.
