«Desumana, humilhante e nojenta». É desta forma que a Associação «Canto Firme» fala sobre os problemas que têm sido colocados ao Ensino Artístico. Num comunicado assinado por Simão Francisco, presidente daquele emblema tomarense, é demonstrada a solidariedade da Direcção Administrativa com «o corpo docente e não docente». A «Canto Firme» refere que tem realizado «todos os esforços para minimizar os danos causados mas neste momento já é difícil», lamenta, «tendo em conta, mais uma vez e pelo quinto ano consecutivo, os vencimentos em atraso, devido ao atraso nas candidaturas e por consequência o não pagamento das tranches de financiamento por parte do ministério da educação e do POCH». O texto assegura, assim, que a «paragem assumida por maioria dos professores é isso mesmo, uma paragem dos professores e não da escola, a qual se manterá em funcionamento, tentando encontrar formas de gerir o impacto causado pelas medidas», sublinha Simão Francisco.