João Teixeira Leite, Presidente da Câmara de Santarém, visitou as diversas obras em curso, nas várias escolas do IPS – Instituto Politécnico de Santarém, acompanhado por João Moutão, Presidente do IPS, de Sérgio Cardoso, Diretor da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém, de George Camacho, Diretor da Escola Superior de Educação de Santarém e de Hélia Dias, Diretora da Escola Superior de Saúde de Santarém, respetivamente. O Presidente do Município de Santarém considera que “estas obras são determinantes para alavancar o ensino superior em Santarém, tornar o Politécnico mais competitivo. Estes investimento provocam o desejado aumento de alunos e o aumento da qualidade do ensino em Santarém.” “Devemos felicitar o Politécnico de Santarém, pela sua capacidade de agarrar as oportunidades do PRR que permitem estes importantes investimentos”. lembrou João Teixeira Leite. João Moutão, Presidente do Politécnico de Santarém agradeceu a visita e disponibilidade do Município, reforçando a necessidade contínua de “aprofundar as ligações existentes entre as Instituições”. O périplo teve início com visita no Campus Andaluz, à construção do Pólo das Pós-Graduações, 1ª fase, no valor de obra de um milhão, oitocentos e oitenta e oito mil, duzentos e cinquenta euros (1.888.250€) (a que acresce IVA) que vai contar com um auditório de duzentos e setenta (270) lugares, e sete (7) salas para aulas e reuniões, bem como as correspondentes instalações sanitárias e bar/sala de convívio. Prevê-se que esteja concluído em julho de 2025. Este Auditório vai permitir organizar seminários, entre outras iniciativas, determinantes para a afirmação do Instituto Politécnico de Santarém como um polo de ensino diferenciador, não só a nível Distrital, como a nível Nacional. A visita prosseguiu para a empreitada de construção da Residência de Estudantes, no valor de um milhão, duzentos e quarenta mil, oitocentos e noventa euros (1.240.890 €) com trinta e oito (38) camas e prazo de conclusão de obra, em novembro de 2024. A comitiva prosseguiu para o Campus da Agrária, onde visitou a futura Residência de Estudantes, com capacidade para setenta e cinco (75) camas, num investimento de dois milhões, quatrocentos e dezasseis mil, quatrocentos e setenta euros (2.416.470 €), com conclusão prevista para novembro de 2024. As obras permitiram ainda a recuperação de cinco edifícios, ao nível da substituição de coberturas, janelas e inclusão de painéis fotovoltaicos, iluminação led e sistemas eficientes de AVAC, permitindo que sejam Nzed (Near Zero Energy Buildings) – Edifícios com necessidades energéticas quase nulas. Junto ao campus da Agrária, vai ser intervencionada a Residência S. Pedro, relativamente aos sistemas de produção de AQS e sistemas de produção de energia para autoconsumo, bem como a substituição de vãos. A implementação destas medidas resulta numa redução do consumo energético em cerca de 21.750 kWh/ano, a que corresponde uma poupança expectável de cerca de 3.199 €/ano. Estima-se uma redução do consumo de energia primária anual de 54.375 kWhEP. Assim, a operação a desenvolver no âmbito da candidatura apresentada evidencia um adequado enquadramento tendo em consideração o Plano de Eficiência ECO.AP 2030, e o conjunto de metas que o Estado Português tem de cumprir até 2030, contribuindo para o cumprimento dos seguintes objetivos elencados neste Plano: reduzir em 40% os consumos de energia primária; contribuir para que 10% do consumo de energia seja assegurado por soluções de autoconsumo com origem em fontes de energia renovável; reduzir materiais em 20%; alcançar 5% de taxa de renovação energética e hídrica dos edifícios pelo ECO.AP (ou seja, das entidades da Administração Pública direta e indireta, incluindo serviços centrais e periféricos). Ainda no âmbito destas visitas, visitaram no Campus Saúde, a Escola Superior de Saúde, a construção da ampliação do edifício, com a construção de um novo piso com novecentos metros quadrados (900 m2), num investimento de setecentos e trinta e seis mil e quinhentos euros (736.500 €) para construção de uma nova unidade de investigação, com a criação do futuro Laboratório Experimental de Saúde, na ESES – Escola Superior de Saúde de Santarém, orçado em dois milhões de euros (2.000.000,00 €) que vai permitir receber pessoas, em termos de trabalho e em termos laboratoriais, de forma a dar continuidade ao projeto RISE-HEALTH, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com o objetivo de ser um bom exemplo de desenvolvimento sustentável do Sistema Científico Nacional, apresentando-se como uma solução inovadora, eficiente e complementar ao modelo preconizado, nos finais dos anos 80, por Mariano Gago. No RISE-Health, as instalações e equipamentos científicos existentes nos seus múltiplos polos de gestão vão estar ao dispor dos seus investigadores que neles vão trabalhar diariamente, promovendo uma melhor articulação da investigação com o ensino, bem como da prática clínica com a inovação biomédica. www.cm-santarem.pt