A Estação de Tratamento de Águas Residuais de Seiça, estrutura situada na Sabacheira, concelho de Tomar, deu um passo importante rumo à defesa do ambiente e da sua própria sustentabilidade. Está finalizada a obra de requalificação, num investimento na ordem dos dois milhões de euros, uma intervenção que é um passo para ajudar a ultrapassar parte dos problemas de poluição que têm afetado o rio Nabão. No entanto, convém referir, ainda há caminho para ser percorrido, desde logo cerca de 70 quilómetros de emissários para requalificar… só que, neste particular, será necessária uma verba a rondar os vinte milhões. Mas, para já, está dado este pequeno passo. A ETAR de Seiça, que tem pouco mais de vinte anos, serve, hoje, pouco mais de 10 mil habitações, em particular do concelho de Ourém. A inauguração da requalificação foi presidida pelo secretário de Estado do Ambiente, Emidio Sousa, acompanhado pelos autarcas que estão ligados à fundação da Tejo Ambiente. Todos eles, num ato simbólico, descerraram uma placa evocativa à realização das obras. No período de intervenções, Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, disse que a requalificação era «esperada», desejando que seja «um virar de página» nas problemáticas questões relacionadas com a poluição no Nabão. Seguiu-se Vera Eiró, presidente do Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, que advertiu que o trabalho nunca está acabado e elogiou a junção de municípios em prol de um bem comum. Luís Miguel Albuquerque, presidente do Conselho de Administração da Tejo Ambiente e também da Câmara de Ourém, começou por enquadrar, precisamente, o papel da empresa na estratégia definida pelos seis municípios fundadores, e explicou o investimento de dois milhões na ETAR. Emídio Sousa, secretário de Estado do Ambiente, fechou o período de intervenções, elogiou a política de agregações entre municípios, como acontece com a Tejo Ambiente, considerando-as como «vantajosas».