Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, em declarações à Hertz, quis deixar claro que a autarquia não tem competências legais que lhe possibilitem contratar médicos de família. Este esclarecimento impõe-se devido a considerações efetuadas na recente reunião entre o executivo, altura em que o autarca, em debate com o vereador Luís Francisco, fez um ponto de situação em torno do acesso da população aos cuidados primários de saúde. Na ocasião, Hugo Cristóvão sublinhou que o território nabantino não está no mesmo patamar de problemas como acontece noutros concelhos do Médio Tejo e, por isso, em sentido figurado, afirmou que a Câmara não iria apostar na contratação ou na ajuda à contratação de médicos. Como é do domínio público, as autarquias não têm, então, legitimidade para contratar profissionais de saúde, daí o necessário esclarecimento, ao mesmo tempo que fica reforçado que apenas as extensões de Vale Calvo e Porto da Lage, ambas na freguesia da Madalena e Beselga, estão sem médicos de família… mas são transtornos com solução à vista.
Foto Fernando Escudeiro Pena, Facebook
