A Câmara de Tomar ratificou, por unanimidade, o acordo recentemente celebrado com o Centro de Integração e Reabilitação em torno da posse do terreno situado na avenida D. Maria II, precisamente a propriedade onde se encontra edificada a antiga Sede daquela instituição. Este acordo, recorde-se, significa a desistência do litígio que decorria nas vias judiciais e que irá permitir que o CIRE possa aceder aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito de candidatura apresentada para apostar na valência-creche para o mencionado espaço. Em recente sessão do executivo, o presidente Hugo Cristóvão abordou este processo, assegurando que nunca foi intenção do Município tirar o terreno à instituição, considerando, por outro lado, que nunca «houve dúvidas sobre a propriedade». Luís Francisco, vereador do PSD, classificou o acordo como positivo, não deixando de lamentar que o diálogo deveria ter surgido mais cedo, o que teria resultado na «poupança de custos» para as duas partes envolvidas. O eleito social-democrata fala mesmo em «falta de humildade», em particular da Câmara, reforçou.