Ainda não há ‘fumo branco’ em torno da instalação de sistema de videovigilância na cidade de Tomar. Depois de alguns meses de conversas ‘técnicas’ entre os serviços municipais e a Polícia de Segurança Pública, eis que Hugo Cristóvão, presidente de Câmara, confidenciou que está na posse de uma proposta para a concretização do projeto, só que está em causa um orçamento demasiado elevado, na casa dos 150 mil euros. A resposta surgiu na sequência de uma questão colocada por Francisco Tavares, eleito do CDS na Assembleia Municipal, que apontou para a videovigilância como um elemento potencialmente dissuasor de atos de vandalismo, desde logo na questão dos grafitis, prática catalogada como uma «praga». Hugo Cristóvão disse, então, que está marcada uma nova reunião com a Polícia de Segurança Pública no sentido de «perceber se será possível obter equipamentos mais baratos». O autarca considerou mesmo que o orçamento proposto comporta câmaras «de excelência» quando há outras, menos dispendiosas, que fazem o mesmo trabalho.