A concelhia do PS de Tomar celebrou abril, com a habitual arruada com distribuição de centenas de cravos pelas ruas da cidade, seguido do também tradicional almoço.
Na celebração da Revolução, a concelhia homenageou os militantes que completaram 25 anos, e o almoço decorreu com o saudável convívio, partilha de histórias e sabores que ecoaram a liberdade e a democracia conquistadas, mas também lembrando os riscos que sempre estão à espreita sobre os ideais de abril.
Diogo Sereno, Presidente da Juventude Socialista, agradeceu o contributo de todos os que participaram no PS nas últimas 5 décadas e que permitiram a criação de uma sociedade mais justa e com maior igualdade de oportunidades para os netos e netas de abril. Recordando que é também o ano em que se celebram os 50 anos da JS, enfatizou a importância de garantir que os valores de abril permaneçam e se aproveite os contributos das gerações mais jovens.
A coordenadora das Mulheres Socialistas, Igualdade e Direitos de Tomar, Susana Faria, realçou a coragem dos militares de abril, que em defesa de um futuro melhor para todos puseram fim aos tempos da ditadura em Portugal. Entre as muitas conquistas de abril, frisou a diferença que é ser mulher no pós 25 de Abril pois atualmente o género não é limitativo da liberdade individual, por exemplo no acesso a qualquer profissão. Lembrou outras conquistas como o direito à greve, o salário mínimo, as férias remuneradas e recentemente a agenda para o trabalho digno.
O Presidente da Federação Distrital do PS, Hugo Costa, também deputado da Assembleia da República e Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, sublinhou a história de 50 anos de democracia, e a contribuição do PS, bem como a sua contribuição para o desenvolvimento de Tomar. Relembrou ainda que é preciso mobilização para as próximas eleições europeias, igualmente muito importantes para o país.
O Presidente do Partido Socialista e Presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão, recordou memórias de tempos passados e esperanças para o futuro. Sublinhou que apesar de não ter vivido a revolução, ser filho da mesma e, como todos, o dever de defender os valores de abril, transmitindo-os também às gerações mais novas que mais facilmente vão perdendo referências de como era o país durante a ditadura.
Para Tomar sublinhou o trabalho que tem vindo a ser feito, com base nos valores socialistas que se confundem com os de abril, e de como é preciso continuar a travar batalhas para que o caminho da governação, apesar dos obstáculos que naturalmente se colocam, não deixe de ser no sentido do progresso, na melhoria da vida dos tomarenses e de Tomar enquanto comunidade.
Lembrou que apesar do principal partido da oposição não ter mais para apresentar que o discurso do “bota abaixo”, os seus principais dirigentes usam muitas vezes a manipulação da verdade ou mesmo da falta dela para tentar passar a sua mensagem, chegando mesmo a parecer-se e a imitar outras forças de direita mais populista que, também, têm conseguido chegar junto dos mais desinformados ou descontentes com quem tem governado nas últimas décadas. Apelou a todos que se mantenham unidos no essencial porque os valores nunca estão definitivamente implementados e há sempre novas conquistas a alcançar.