Esta sexta-feira, 19 de Abril, fica marcada pela realização da quinta sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tomar, sessão que terá lugar pelas 18h30, no salão nobre dos Paços do Concelho. Para além dos espaços reservados à possível intervenção do público e ainda do Período Antes da Ordem do Dia, dedicado à análise da atualidade concelhia, registo para a discussão e votação da “Prestação de Contas do Município de Tomar referente ao ano de 2023”, assim como para a “Contratação de empréstimo até 3.100.000,00€, para requalificação de vias e reabilitação urbana», sem dúvida os temas de maior destaque desta sessão.
Recorde-se a análise da apresentação de contas em Sede de executivo camarário:
A Câmara de Tomar apresentou os documentos de prestação de contas, referentes ao ano de 2023, num total de 420 páginas. Houve aprovação, por maioria, uma vez que o Partido Social-Democrata votou contra. Registo para números relativos, por exemplo, à receita, que se fixou por volta dos 37 milhões de euros, sendo que a despesa ascendeu aos 39 milhões. E foi, precisamente, por aqui que começaram os primeiros reparos de Lurdes Ferromau, vereadora do Partido Social-Democrata, que centrou atenções nas receitas próprias, que apontavam para os 15 milhões mas esse número rondou os seis… A eleita do PSD acusou a gestão socialista de «empolar o orçamento para acomodar as despesas». Tiago Carrão, também ele vereador do PSD, que fala de um mau orçamento e de uma má execução, apontou para alguns pontos críticos do desempenho do ano passado, desde logo as despesas serem superiores às receitas, confessando-se preocupado com o aumento das despesas, precisamente. Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, acusou o PSD de ter adotado uma estratégia de oposição com base no que «não é a realidade», recuando ao passado para dizer que o presente fica condicionado com decisões tomadas.