Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, assegura que a saúde financeira do Município «não estava tão bem há décadas». O autarca respondeu, esta forma, a um pedido de informações por parte de Lurdes Ferromau, vereadora do PSD, que quis um ponto de situação em torno da dívida da autarquia para com a EPAL, desde logo sobre se continua em vigor o plano de pagamento de 120 mil euros ao ano no sentido de liquidar três milhões para aquela entidade gestora de águas. Hugo Cristóvão deixou claro que «as dívidas têm de ser pagas dentro dos melhores termos», recuando no tempo para recordar que quando este executivo entrou em funções deparou-se com 27 empréstimos, o que implicava um total anual de três milhões de euros de encargos, de entre os quais a ParqT. Lurdes Ferromau ficou, então, sem resposta sobre a questão da EPAL e acusou Hugo Cristóvão de fugir às perguntas, sendo que o autarca solicitou um requerimento ao PSD mas garantiu, ao mesmo tempo, que «não há nenhum compromisso do Município que não esteja a ser cumprido».