«O ICNF não se tem portado bem na questão da Mata Nacional dos Sete Montes». O lamento é de Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, por ocasião da análise à sugestão de protocolo que o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas colocou ‘em cima da mesa’ tendo em vista a gestão partilhada do chamado ‘pulmão’ nabantino. Só que até mesmo esse protocolo mereceu reparos de Hugo Cristóvão, que adiantou que o ICNF pretende que o Município fique responsável financeiramente por todas as intervenções que se possam fazer na Mata. E, como forma de compensação, o Instituto terá dito que a Câmara pode pensar em cobrar entrada. Hugo Cristóvão reforçou, então, que o ICNF «não se tem portado bem», desde logo na questão do jardim central, afetado com o fungo do buxo, que destruiu o verde emblemático daquele espaço. O autarca disse que tem feito pressão sobre o responsável da entidade no sentido de haver esclarecimentos sobre o que está em causa… mas o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas continua «calada». Tiago Carrão, vereador do PSD, diz que a Câmara «não se pode conformar» com a atual situação da Mata dos Sete Montes, considerando como «urgente» que a Câmara possa «pressionar» para que o problema seja ultrapassado. Quanto ao protocolo propriamente dito, os eleitos sociais-democratas dizem-se dispostos a colaborar.