A Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo aprovou, por unanimidade, o Relatório de Gestão 2023. Na sessão destinada para o efeito, o presidente Manuel Jorge Valamatos evidenciou o resultado líquido financeiro de 2023, tendo sido 1.116.106,51€ e com um saldo de gerência de 4.417.566,53€. Salientou ainda que balanço financeiro foi positivo, uma vez que em 2022, o resultado líquido financeiro tinha sido de 718.310,62€ e o saldo de gerência de 3.597.618,54€. Em comparativo ao ano de 2022, a taxa de execução global da receita ascendeu a 88%. Em 2023, o programa de atividades da CIMT teve como orientação o estabelecido nas Opções do Plano e Orçamento. Tratou-se de um ano de conclusão de um ciclo, uma vez que se tratou do último ano de execução do Quadro Comunitário de Apoio – Portugal 2020. Ainda relativamente ao ano passado, procedeu-se à conclusão do desenvolvimento dos projetos intermunicipais e uma maior operacionalização do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) da CIM Médio Tejo. A sessão da Assembleia foi também norteada pela apresentação do Investimento Territorial Integrado (ITI), tendo sido evidenciada a contratualização pública decorrida também no dia 8 de abril, entre a CIM Médio Tejo e a Autoridade de Gestão do Programa Regional Centro 2030. O ITI consubstancia-se na contratualização de um pacote financeiro que apresenta como valor de fundo 121.664.089,06€ e significa um conjunto de investimentos e ações, a serem executadas dentro do período de programação comunitária, Portugal 2030, e que serão dinamizadores do desenvolvimento, coesão e da economia regional. O primeiro secretário executivo da CIMT, Miguel Pombeiro, referiu aos deputados intermunicipais que com este desígnio, pretende a Comunidade concretizar em pleno os objetivos do Programa Operacional Regional Centro 2030 para o período de programação comunitária 2021-2027. Como também, promover a execução da Estratégia de Desenvolvimento Territorial Estratégico para a região do Médio Tejo, assente no desenvolvimento e crescimento económico, social, sustentável da região através de uma governança integrada.