Mais uma noite sem ataques a ovelhas na freguesia de Paialvo. Depois da elevada “mortandade” em quinze dias, os últimos três dias têm sido de acalmia, um cenário que já sossegou as populações, nomeadamente os proprietários de rebanhos afectados. Luís Antunes, presidente da Junta de Paialvo, em declarações à Hertz já neste sábado, confirmou isso mesmo, e não deixou, também, de reagir ao esclarecimento do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas que, nesta sexta, recorde-se, afastou a hipótese relacionada com lince-ibérico, centrando atenções noutro animal de grande porte: «Que eu tenha conhecimento, os últimos episódios foram na Peralva, depois de ter passado por Paialvo, Delongo, Carrazede e Vila Nova… O ataque mais recente foi em Peralva, já inclinado para a Charneca. Não sabemos de mais nada. Sei que houve um comunicado do organismo oficial a dizer que não é um lince. Os ataques pararam. Eles (ndr: ICNF) avançam que pode ser cão mas nós, pelas nossas experiências e ninguém da cidade nos vem ensinar, não acreditamos que um cão passe por vedações muito bem feitas, como aconteceu em Delongo. É certo que eles levaram pêlo que ficou no arame farpado pelo que gostava de saber no que irão resultar as análises de laboratório. Estamos, assim, numa situação de acalmia. Pode ser que tenha divagado para outras zonas. Queria era que estes ataques parassem de vez, uma vez que deram muito prejuízo aos agricultores». Foto MedioTejo.net
