O desempenho da Tejo Ambiente voltou a ser alvo de críticas em Tomar, precisamente na recente sessão da Assembleia Municipal, por ocasião da análise do Plano e Orçamento daquela empresa para 2024. PSD e CDU foram os contestatários daquela que é a realidade no fornecimento de água, gestão de resíduos e saneamento no concelho nabantino. Por exemplo, Lourenço dos Santos, eleito dos sociais-democratas, classificou o documento em análise como «uma farsa» uma vez que se baseia em contabilidade errada, apontando para uma faturação de água em Tomar na ordem dos 5,8 milhões de euros, sendo que o custo de aquisição está cifrado nos 2,8 milhões. Lourenço dos Santos disse, assim, que se projeta um lucro de três milhões sem se ter em consideração as perdas de água. Por sua vez, Bruno Graça, eleito da CDU, deixou um conjunto de questões, desde logo sobre se a qualidade do serviço não deveria ser encarada como prioritária. Ficou, ainda, a convicção de que Tomar deveria preparar a saída da Tejo Ambiente.