Depois de “Elas que cantam”, os homens limparam gargantas, arregaçaram as mangas, afinaram instrumentos e lançaram-se sem medos na aventura “Eles que cantam”. Se elas brilharem com as suas vozes e beleza, o dia 25 de fevereiro ficará marcado pelos feitos dos “navegadores”. As suas vozes, postura/atitude, serenidade e segurança surpreenderam e cativaram todos aquelas que ontem entraram na sua “embarcação”. Foi sem dúvida uma navegação prazerosa e poderosa! O repertório foi diversificado, desde a música tradicional portuguesa, passando pelas canções do Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Fausto, Pedro Abrunhosa, sem esquecer a musicalidade das músicas da Dina, a tradição dos Tais Quais, e os imortais Xutos e Pontapés, tudo serviu de inspiração aos nossos rapazes, que ainda tiveram tempo para interpretar a seu jeito algumas modas do Rancho. O objetivo primeiro destas duas atividades, a primeira realizada na antiga escola primária (Elas que cantam) e a segunda no CRCA, foi despertar os mais novos para o canto, poesia e criar o hábito de conversar, uma das habilidades mais preciosas que podemos cultivar em nossas vidas. Pretende-se que estas tertúlias de canto, poesia e conversa seja um ponto de encontro, um lugar onde se reúne: família, vizinhos, desconhecidos, amigos e amigos dos amigos… e “quem viver por bem venha também”! Na impossibilidade de fazer a tertúlia na tasca do Dongas, devido a condições atmosféricas adversas, houve a necessidade de transformar o salão do CRCA numa taberna antiga e acolhedora e foi isso que as meninas do Rancho fizeram. Um trabalho espetacular de decoração e de confecção de petiscos, pois desta fez a parte dos comes e bebes era da sua responsabilidade. Manuela Santos ( Diretora técnica do Rancho de Alviobeira)