A Comissão Central da Festa dos Tabuleiros apresentou um saldo positivo de 19 mil euros na edição de 2023. São, assim, conhecidos os números oficiais da contabilidade daquele evento, numa sessão que decorreu no salão nobre da autarquia nabantina e que juntou Hugo Cristóvão, presidente da Câmara, e Mário Formiga, Mordomo da Festa. O autarca começou por reforçar que «tem havido um esforço de tentar, Festa a Festa, ter os números cada vez mais rigorosos, um objetivo que ainda não se concretiza neste ano devido a alguma hora extraordinária que possa não ter sido contabilizada». Confirmaram-se os números avançados pela Hertz relativamente ao investimento total do Município, num total a rondar o milhão, trezentos e quinze mil euros, sendo que neste montante – refira-se – está incluída a receita de 215 mil proveniente dos terrados, verba essa encaminhada para a Comissão. Questionado pela Hertz sobre, se efetivamente, seria possível fazer a Festa por menos dinheiro, desde logo com o paralelo comparativo de 2019, onde houve um investimento de 600 mil euros, Hugo Cristóvão justificou-se com o aumento de custos face à realidade no país e no mundo. Seguiu-se o Mordomo Mário Formiga, que confirmou um conjunto de receitas na ordem dos 909 mil euros (onde se incluem as transferências da Câmara), a balançar com custos de cerca de 889 mil, ou seja, com um diferencial na ordem dos 19 mil, valor que aumenta se se tiver em consideração a lista de material que irá estar disponível para a próxima edição. Um dos aspetos mais abordados foram os gastos com os concertos gratuitos mas Mário Formiga quis deixar claro que a Câmara não gastou um cêntimo que fosse com os espetáculos, reforçando que os patrocínios angariados permitiram fazer face a esse incremento de despesas comparativamente com a edição de 2019.