A reabilitação dos diques do Tejo, conhecidos como Dique das Ómnias (União de Freguesias da Cidade de Santarém) e do Rebentão (União de Freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira) teve início, no dia 7 de fevereiro, no Dique das Ómnias, pertencente à Agência Portuguesa do Ambiente. A contratação deste serviço de corte e limpeza de vegetação e/ou arbustos, no coroamento e taludes do sistema destes diques, no valor de vinte e dois mil novecentos e cinquenta e sete euros (22.957 €) vai ser executada numa extensão de dois mil quatrocentos e setenta e cinco metros (2.475 m) no Dique do Rebentão e de dois mil oitocentos e quarenta e sete metros (2.847 m) no Dique das Ómnias. Para Nuno Russo, Vereador com o pelouro da Proteção Ambiental, “a recuperação e conservação dos diques existentes ao longo da margem direita do rio Tejo, pertencente ao Concelho de Santarém, é um investimento de enorme relevo e importância, porque ao serem infraestruturas hidráulicas, permitem uma maior proteção e segurança de pessoas e bens, e com esta operação vai ser possível uma maior aproximação das comunidades ao rio Tejo. Estes diques, para além de manterem a função hidráulica, permitem à população usufruir das paisagens existentes ao longo do rio, utilizando estas infraestruturas para usufruto da Natureza para caminhadas, andar de bicicleta, observação de aves e atingir o bem-estar humano na procura de espaços de contemplação.”. A última intervenção de manutenção nos Dique do Rebentão e no Dique das Ómnias, foi executada em agosto de 2020, com o objetivo de reparar os danos estruturais, que foram surgindo ao longo dos anos nestas infraestruturas de elevada importância na proteção contra cheias. A preservação do património ambiental, onde os diques têm valor associado a um trabalho integrado assente numa estratégia de Desenvolvimento Sustentável local, é conseguida com esta ação de limpeza e conservação. Os serviços dos ecossistemas naturais associados ao rio Tejo, assumem um valor competitivo na perceção do bem-estar humano e na atratividade territorial da frente ribeirinha, em que o envolvimento dos cidadãos e das partes interessadas é a pedra de toque para a mudança de paradigma do afastamento dos cidadãos da Natureza. Esta nova visão, apoiada na reabilitação da rede hidrográfica e das infraestruturas naturais do concelho, permite o usufruto e a vivência dos rios e ribeiras, promovendo a preservação da biodiversidade seguindo as orientações da Lei do Restauro da Natureza e da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030. www.cm-santarem.pt