A AQUANENA apresentou à população o projeto de reformulação da rede de drenagem de águas pluviais em Minde. A sessão decorreu no dia 5 de fevereiro, no salão da Associação dos Bombeiros Voluntários de Minde, e contou com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Rui Anastácio, dos vereadores Nuno Silva e Alexandre Pires, da Administradora Executiva da AQUANENA, Isabel Pires, e do Diretor de Exploração, Miguel Guerreiro. Após o levantamento de campo, a realização de um Programa de Prospeção Geológico e Geotécnico, a atualização do cadastro da rede pluvial existente e a realização de um estudo preliminar contemplando as diferentes opções, foi possível avançar para a realização do projeto de execução relativo à reformulação faseada da rede de águas pluviais de Minde, sendo o mesmo da autoria do gabinete do especialista Rui Silva Santos. Nesta sessão foi apresentada a proposta da 1.ª fase de intervenção que prevê o desvio de parte das águas pluviais que afluem ao sumidouro natural (algar) localizado na Rua da Associação dos Bombeiros Voluntários de Minde, onde se têm registado abatimentos no piso por ação das águas da chuva. Nesta primeira fase, a proposta é a construção de nova rede de drenagem de águas pluviais que provêm de uma zona mais alta de Minde, na envolvente ao Centro de Saúde (Rua Padre Martins, Rua da Chousa Nova, Rua Cândido Alves Fiel), fazendo o desvio dessa água através da Rua José da Silva Júnior até à Rua Nossa Sra. de Fátima e a seguir pela Avenida São Sebastião, sendo depois encaminhada para o Polje de Minde. Desta forma, prevê-se que uma quantidade considerável de água que atualmente aflui à zona de escoamento natural, existente junto ao quartel dos Bombeiros, passe a ter outro destino, reduzindo o impacto nesta zona. Esta obra está orçamentada em cerca de 180 mil euros e está contemplada no orçamento da AQUANENA para o ano de 2024. No entanto, a empresa procura um eventual financiamento que possa ajudar a custear a empreitada. Caso esta 1.º fase não seja suficiente para solucionar o problema, o projeto de execução prevê uma eventual 2.º fase que contempla a inversão do sentido de escoamento das águas pluviais na Rua do Mercado, redirecionando-as para a zona da Fábrica de Cultura e daí para o Polje de Minde.