A revogação do Plano de Pormenor das Avessadas, em Tomar, foi um dos assuntos em destaque na primeira reunião de Câmara realizada em 2024, de tal forma que, no período reservado à intervenção do público houve registo para a presença de Ivo Santos, em representação de Luís Alvelos, «proprietário de menos de 50% dos terrenos» daquela área urbana nabantina. Na sua intervenção, ficou confirmada a «perplexidade» perante a revogação do Plano, recuando até 21 de Fevereiro de 1992, altura em que foi assinado um contrato de urbanização entre o Município e a Quinta das Avessadas, num projeto que apontava para a criação de áreas habitacionais para além de comércio e serviços. Na altura, recorde-se, foram cedidos 50 mil metros para a construção do atual hospital Nossa Senhora da Graça. Agora, perante o cenário de revogação, Luís Alvelos, pela voz de Ivo Santos, admitiu avançar para uma providência cautelar e ainda para outras medidas «justificáveis» face a uma revogação que considera como «atentatória dos interesses privados». Na resposta, o presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão, lembrou que perante a legislação existente, o Plano de Pormenor das Avessadas tem de ser extinto, facto que, assegurou, foi dado a conhecer ao proprietário em causa. O autarca sublinhou, ainda, que não é possível celebrar novo contrato. Assista ao vídeo editado pela nossa redação.