A Câmara de Tomar deverá ter de avançar para a expropriação de uma parcela de terreno situada entre o Flecheiro e a avenida D. Nuno Álvares Pereira, espaço tido como fundamental para a obra que ali está em curso, desde logo para a colocação de um coletor. Se assim se confirmar, esta será a primeira vez, neste mandato que soma dez anos, que o executivo socialista se vê obrigado a avançar para o modelo de expropriação. O cenário foi traçado por Hugo Cristóvão, presidente do Município nabantino, depois de questionado por Lurdes Ferromau, vereadora do PSD:
Acrescente-se que, em recente reunião do executivo, foi votada a prorrogação, por 83 dias, do prazo para conclusão da obra no Flecheiro, um cenário que encontra justificação nas condições atmosféricas limitativas que se têm feito sentir assim como em escavações arqueológicas, ainda que neste último particular não esteja em causa algo de relevante, ressalvou Hugo Cristóvão. Neste debate entre PSD e PS, Lurdes Ferromau deu a entender que a presença de famílias no acampamento limitou o evoluir dos trabalhos, algo com que o presidente da Câmara não concordou: