Cerca de 120 enfermeiros do Centro Hospitalar do Médio Tejo conseguiram fazer valer as respetivas reivindicações e obtiveram a garantia que irão ver reposta a contagem integral do tempo de serviço entre 2004 e 2014, com retroativos a Janeiro de 2023. Em declarações à Agência Lusa, Casimiro Ramos, presidente da Administração do CHMT, reconheceu que esta medida «é de toda a justiça», agora suportada por um parecer jurídico que permite ao Centro Hospitalar «fazer esse reconhecimento». O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses já reagiu a esta «vitória», justificando, desta forma, a desconvocação da greve que estava marcada para esta quinta e sexta-feira, dias 2 e 3 de Novembro. O Sindicato congratula-se pelo facto de «as inúmeras ações de luta desenvolvidas e a greve decretada terem obrigado a administração a assumir compromissos». Outro dos pontos-chave tem a ver com a garantia dada pela administração do CHMT, que «irá manter os enfermeiros com contratos a termo e promover os necessários contratos de substituição e continuará a desenvolver os melhores esforços para que seja autorizada a contração destes enfermeiros para o quadro de pessoal da Instituição».
