Com um prazo de execução de 270 dias, a empreitada visa a requalificação ambiental de um troço da ribeira de Rio de Moinhos, junto aos aglomerados populacionais de Pucariça, Arco, Aldeinha e Rio de Moinhos, com soluções de engenharia natural permitindo diminuir a zona ameaçada por cheias. A intervenção, desde Aldeia do Mato, com início na passagem hidráulica situada na EM 544, (na proximidade da rua dos Casais), até à proximidade da rua da Quinta da Feia, na localidade de Arcos, freguesia de Rio de Moinhos, envolve trabalhos de desobstrução, regularização dos cursos de água e controlo de cheias. Assim, o Município irá dar início aos trabalhos que visam repor as condições de serviço das infraestruturas danificadas, nomeadamente, pequenos açudes de rega, diversas passagens hidráulicas e pontões, bem como a reabilitação da Ribeira de Rio de Moinhos, através de intervenções de desobstrução, regularização dos cursos de água e controlo de cheias, segundo as boas práticas de reabilitação de cursos de água com recurso à aplicação de técnicas de engenharia natural. A empreitada representa um investimento de 2.592.067,99€, acrescido do IVA à taxa legal em vigor, dos quais 2 milhões de euros serão comparticipados pelo Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (Compete 2020), através da assinatura do Protocolo de Cooperação Técnica celebrado entre a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P e o Município de Abrantes e a candidatura apresentada pelo Município ao “Apoio à Transição Climática, Reabilitação da Rede Hidrográfica, Eixo VII- REACT-EU FEDER”. Para o Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, “esta grande intervenção na ribeira de Rio de Moinhos é muito relevante, algo que há muitos anos ouvíamos falar. Uma intervenção que irá criar diferentes estruturas capazes de criar condições para quando chove muito as pessoas e os seus bens estejam protegidos. Estamos a criar as melhores condições para as pessoas estarem seguras”. Todas as ações a realizar na ribeira de Rio de Moinhos visam a sustentabilidade do ciclo hidrológico terrestre, nomeadamente assegurar a continuidade do ciclo da água, garantir a funcionalidade hidráulica e hidrológica dos cursos de água, permitir a drenagem dos terrenos confinantes, controlar os processos de erosão fluvial, através da manutenção da vegetação ripícola, prevenção das situações de cheias contra pessoas e bens, conservação de habitats naturais e das espécies de fauna e flora.