Está aprovado, por maioria, o orçamento para o Município de Tomar tendo em vista 2016. Partido Socialista e Coligação Democrática Unitária, como previsível, votaram a favor do documento, que estipula um valor de 37 milhões de euros, ao passo que Partido Social-Democrata e Independentes manifestaram parecer contrário, ou seja, votaram contra. Segue-se, agora, a discussão e votação na Assembleia Municipal, que tem a posição final nesta matéria.
Estão, assim, em causa cerca de 37 milhões de euros, já com fundos comunitários aprovados. As maiores apostas, sublinhou a presidente Anabela Freitas, irão centrar-se na habitação social, apoio ao arrendamento com plano de acção para famílias desfavorecidas, para além da requalificação da Várzea Grande, da Ponte do Carril, um aumento de transferência de capital para as Juntas de Freguesia do Concelho, entre outros projectos:
Tal como sublinhado, o orçamento passou com quatro votos a favor e três contra. O Partido Social-Democrata deixou críticas ao documento e referiu-se ao facto de a Câmara ter deixado de liquidar os cem mil euros por mês da dívida à ParqT. O vereador João Tenreiro falou mesmo na possibilidade de o Município poder ficar com as contas penhoradas face a esse incumprimento:
Anabela Freitas explicou os motivos pelos quais a Câmara decidiu, então, deixar de pagar os cem mil euros por mês à ParT, sublinhando que não houve qualquer deliberação do executivo anterior nesse sentido. A autarca deixou claro que está ciente dos prós e contras da decisão:
Por sua vez, Pedro Marques, vereador dos Independentes, focou parte da sua intervenção na questão da habitação social, afirmando que não entende com que medidas se pretende colmatar as carências ao nível das habitações. O eleito dos IpT disse que não se pode esquecer a realidade do concelho, nomeadamente a questão do Flecheiro, para o qual pediu uma estratégia.