A Comissão de Utentes do Médio Tejo continua a reivindicar a abolição das portagens na A23 e na A13. Em comunicado enviado para a Hertz, aquele Movimento assegura que não irá desistir desse objetivo, acusando o Governo de «não cumprir prazos que foram fixados para apresentar uma proposta». Recorde-se que a 3 de março foram entregues no Ministério das Infraestruturas mais de 13 mil assinaturas recolhidas no Médio Tejo e algumas Assembleias Municipais e a Assembleia Intermunicipal, em momentos diferentes, aprovaram resoluções reivindicando a abolição das portagens. Entretanto, em 23 e 24 de fevereiro último, na Assembleia da República, discutiram-se e votaram-se várias iniciativas legislativas para a abolição das portagens. «A maioria esmerou-se na apresentação de argumentos defendendo a redução e abolição das portagens e dando razão às reivindicações das populações e tecido empresarial, mas (…) logo a seguir dizem que vão votar contra os diplomas», lamentam os Utentes. «O tempo vai passando e as populações vão pagando», critica o mesmo texto que termina com… algumas questões: «porque não são precisos ‘estudos’ para aumentar o preço dos combustíveis e o preço de tantas necessidades básicas à vida dos portugueses?».