O Castelo da Sertã é um dos destaques da rota dos Castelos do Tejo, produzida pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT). Esta rota turística de grande impacto nacional compreende, além da Sertã, os castelos de Abrantes, Almourol (Vila Nova da Barquinha), Ourém, Tomar e Torres Novas.
A rota é apresentada como “uma viagem de descoberta das origens da identidade nacional no Médio Tejo” e “um novo olhar sobre a história coletiva da região colocada numa perspetiva temporal e territorial”.
O rio Tejo e os seus afluentes são o ponto de partida e de chegada para esta rota da CIMT: “Chegar ao Médio Tejo é entrar numa cápsula do tempo. É entrar numa viagem pela história e regressar ao passado, viajando de época em época, de dinastia em dinastia, através de uma narrativa cronológica que inquieta e fascina. Quantas regiões podem oferecer ‘palcos históricos’ tão diversos e fascinantes como o Médio Tejo, percorrendo paisagens naturais e humanas tão apaixonantes, ao longo de um grande curso de água como o rio Tejo, que cruza o país em direção ao mar, e de onde Portugal partiu para abraçar o mundo”, pode ler-se no preâmbulo do guia turístico que serve de base a esta rota.
A Sertã tem o seu castelo a figurar nesta rota, sendo o mesmo apresentado como “um bastião fundamental dos Hospitalários na região Centro do país” e estando “situado no cimo de um pequeno morro, abraçado por duas ribeiras (Sertã e Amioso)”. Embora não seja atravessado pelo rio Tejo, o castelo da Sertã foi, nos primórdios da Nacionalidade, uma “das principais estruturas defensivas de apoio aos castelos situados no Tejo, tendo, por várias vezes, sido fundamental no processo da Reconquista Cristã ou mais recentemente durante as Invasões Francesas”.
“Para o Município da Sertã é um orgulho enorme encontrar o seu castelo nesta rota, ao lado de outras estruturas tão importantes e conhecidas da História de Portugal. Temos de saber alavancar turisticamente este reconhecimento e dotar o castelo da Sertã das condições necessárias para que a sua visitação seja uma experiência diferenciadora”, afirmou Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, lembrando as intervenções que estão a decorrer atualmente na área envolvente ao castelo, além do projeto de intervenção que vai avançar “muito em breve” no seu interior.