O Partido Comunista reforça a falta de condições da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Tomar. Em comunicado enviado para a redação da Hertz, o PCP recorda a recente reunião nas instalações da CPCP, encontro onde também esteve a presidente daquela entidade. Em traços gerais, reforçam os comunistas, aquela estrutura – situada na rua José Raimundo Ribeiro – não servem: »Esta visita seguida de reunião, resultou da informação obtida através do representante da Coligação Democrática Unitária (CDU), designado pela Assembleia Municipal, que faz parte da Comissão Alargada da CPCJ, António José de Carvalho Silva, sobre a nova sede sita na Rua José Raimundo Ribeiro, que no seu entender não reunia condições para a realização dos atendimentos aos agregados familiares que se dirigem à CPCJ. Tendo sempre presente o ponto 1 do Artigo 88º da Lei nº 147/99 de 1 de setembro “O processo de promoção e proteção é de carácter reservado.” Da visita e reunião resultaram um conjunto muito importante de informações prestadas pela Presidente da CPCJ de Tomar e pela docente cooptada. Informações sobre a má localização da sede, a inadaptação do espaço para uma CPCJ, espaços reduzidos para salas de reuniões, que mais parecem arrecadações, espaços sem janelas nem ventilação, as paredes que os delimitam sem insonorização e o desconforto térmico que não é adequado a um espaço de trabalho, nem para o atendimento que por vezes é realizado noutras instalações provisórias porque as definitivas não reúnem condições mínimas. Ainda se falou de outros problemas e da falta de técnicos a tempo inteiro para o acompanhamento dos processos ativos. Desta forma, o Partido Comunista Português de Tomar pretende que a autarquia tome as diligências necessárias, com carácter de urgência, para que a CPCJ de Tomar seja reinstalada num novo espaço com condições condignas, adequadas e seguras. O PCP de Tomar valoriza muito o trabalho dedicado e empenhado dos intervenientes na CPCJ de Tomar, e em particular dos membros que integram a Comissão Restrita. O Executivo da Concelhia do PCP de Tomar vai continuar a acompanhar esta situação problemática. Como temos defendido, o tempo das crianças não é igual ao dos adultos: o tempo para intervir junto de uma criança em risco é sempre curto e todas as crianças têm direito à proteção e a um projeto de vida digno», reforça o mesmo texto.