A obra da envolvente à Biblioteca António Cartaxo da Fonseca, em Tomar, continua a arrastar-se. Durante a manhã (ou, pelo menos, durante parte da manhã) desta quarta-feira, por exemplo, não havia registo para a presença de qualquer trabalhador no local, num cenário que se tem repetido ao longo dos últimos meses, período em que a própria autarquia já equacionou denunciar a empresa responsável pela empreitada por «abandono de obra». E, precisamente, num olhar atento para o local constata-se que ainda há trabalhos a fazer, principalmente no antigo ‘espelho de água’ que está junto à entrada da biblioteca, estrutura essa ainda rodeada de pedras e areia, sem qualquer avanço face ao passado recente. Esta obra foi tema em análise na recente reunião da Câmara de Tomar, altura em que Hugo Cristóvão, vice-presidente da autarquia, deixou claro que o Município «tem manifestado o seu desagrado pela forma como a empresa tem gerido» a empreitada, admitindo que os trabalhos têm decorrido «a ritmo diminuto»: