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OURÉM – Assembleia Municipal exige medidas ao Ministério da Saúde face á falta de médicos. Luís Albuquerque garante que, enquanto for presidente, «nenhuma extensão de saúde irá fechar»

A Assembleia Municipal de Ourém aprovou uma Moção onde exige a «prestação de um melhor serviço de saúde no concelho», documento aprovado por unanimidade em recente sessão extraordinária e que foi apresentado por Orlando Cavaco, do grupo municipal do Partido Social Democrata. A Moção adverte que «os serviços públicos de saúde no concelho de Ourém estão a colapsar por completo», reforçando que estão em causa «problemas de saúde muito graves e preocupantes». Nesse sentido, são exigidas ao Ministério da Saúde «medidas efetivas, reais e eficazes para melhorar as condições de acesso à saúde», assim como «a contratação de médicos de família suficientes para que a população do concelho tenha os cuidados médicos e acompanhamento necessários; a reposição do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) no Centro de Saúde de Ourém, oferecendo melhores condições de acesso à saúde e aliviando a afluência às urgências hospitalares; e solicitar uma reunião urgente com o Ministro da Saúde». Ainda na referida sessão extraordinária, Luís Miguel Albuquerque, presidente da Câmara de Ourém, aproveitou para esclarecer quantos habitantes é que estão sem médico de família, no caso 20690 pessoas, 6812 das quais sem qualquer assistência em cuidados primários. O autarca quis deixar claro que, enquanto presidente, «nenhuma extensão de saúde irá encerrar no concelho»:

Luís Miguel Albuquerque assegurou que a Câmara tem feito pressão junto da tutela para que coloque mais médicos no concelho, reforçando que a autarquia tem cumprido, desta forma, o seu papel: