É a 18 de Setembro que se decide, em tribunal, o diferendo entre a Câmara de Tomar e o Centro de Integração e Reabilitação, sendo que está em causa – recorde-se – o pedido de reversão da escritura efetuada pelo CIRE para ficar com a posse da propriedade situada na avenida D. Maria II, precisamente onde estão edificadas as antigas instalações daquela instituição de apoio social, que recorreu à modalidade de ‘usucapião’ para tomar posse dos terrenos, invocando desconhecer quem seria o proprietário. Ainda neste processo, dias mais tarde, a autarquia apresentou uma ata de uma reunião ordinária, realizada a 12 de Outubro de 1978, com as quais pretendeu demonstrar que a mencionada propriedade será mesmo municipal. Na altura, equacionou-se um consenso entre as partes que iria permitir que a Câmara cedesse o direito de superfície do terreno ao Centro de Integração e Reabilitação de Tomar… mas a verdade é que as posições extremaram outra vez, de tal forma que o Município avançou para uma queixa-crime contra Célia Bonet, presidente do CIRE, e Ana Palmeiro Calado, dirigente da instituição, queixa entretanto arquivada mas já com recurso por parte da Câmara que, desta forma, pretende também que o Tribunal delibere a reversão da escritura. No dia 18 de Setembro haverá, então, mais certezas sobre este desentendimento.