Carlos Gil, vogal do Concelho de Administração com o pelouro dos recursos humanos abriu a sessão de acolhimento dando conta do “esforço de recapitalizar a instituição ao nível dos recursos humanos”, assumindo a “aposta do atual conselho de administração” e afirmando que “neste ano de mandato que já cumprimos entraram, ao todo, cerca de 70 novos funcionários no CHMT”. Carlos Gil sublinhou serem “os recursos humanos que constroem as casas, para o bem e para o menos bem. O dia-a-dia da instituição depende de vocês, dos profissionais. O bom nome e o bom desempenho das instituições depende de todos os profissionais”, afirmou.
Um testemunho com 32 anos de casa – “Terminei o curso há 35 anos, e comecei a trabalhar há 32, alguns de vocês ainda não eram nascidos quando eu comecei e eu tenho sido muito feliz nesta casa, estou profissionalmente realizada.” Foi desta forma que a enfermeira Teresa Madaleno iniciou o seu testemunho aos recém-chegados. “O caminho só se faz em conjunto, com todos a puxarmos para o mesmo lado. A evolução que o CHMT tem passado tem sido uma aprendizagem, e só o vestir a camisola da casa permite a aproximação entre os profissionais e os colegas. Espero que fiquem connosco e que todos juntos possamos trabalhar para um bem maior.”
Teresa Madaleno terminou a sua intervenção dizendo a quem chega “que chegou a uma casa onde será bem acolhido, onde pode crescer profissional e pessoalmente. Só posso estar feliz por trabalhar nesta casa.” Rui Teixeira, médico internista, recém-chegado ao Centro Hospitalar do Médio Tejo afirmou estar “profundamente encantado com o regresso ao CHMT”, e agradecido “a todos os profissionais que permaneceram e acompanharam todas as profundas mudanças”, lembrando também “os doentes e seus familiares e todos os profissionais com quem tive o privilégio de aprender”.
Rui Teixeira regressa ao CHMT depois de aqui ter terminado a sua especialização e de ter estado 3 anos fora. E relembra o que escreveu no seu primeiro relatório anual de atividades: “Tenho a pretensão de ser um pequeno-grande médico: pequeno na altivez, para que me guarneça permanentemente a determinação e necessidade de estudar cada vez mais; grande na ambição de pretender assimilar tudo quanto a Ciência me possa proporcionar, e pequeno-grande, para que um dia, ainda que seja um simples pequeno médico, seja desmedidamente grande o orgulho de todos aqueles que acreditaram em mim, contribuíram e proporcionaram a minha paixão pela Medicina”.
“Uma casa que viva uma só alma” – Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração, justificou esta sessão de acolhimento reforçando a ideia de construção de uma identidade que torne “o Centro Hospitalar do Médio Tejo uma casa ainda mais forte, cada vez mais Médio Tejo”. “Este Conselho de administração considera que num ano em que entram cerca de 70 funcionários para os quadros da instituição se justifica que nos encontremos para dizer que tipo de casa queremos ser: Queremos ser uma casa que viva uma só alma. Uma só alma enriquecida com as vivências e com a história de cada um dos antigos hospitais”.
O presidente do CA sublinhou que estes três anos de mandato serão “3 anos vocacionados para os Recursos Humanos, não numa perspetiva apenas numérica mas apostando em reforçar equipas e projetos, enriquecendo os serviços que são prestados à população”. Para Carlos Andrade Costa é importante que cada um se sinta “parte de um bem comum, de uma casa una que pretende reposicionar-se e que, com a ajuda e entrega de todos pretende rasgar futuro. Futuro no sentido de oportunidade profissional e projeto consolidado. Quanto mais nos entregarmos à instituição mais sentimos que integramos a mesma dinâmica”, disse o presidente do Conselho de Administração do Centro hospitalar do Médio Tejo. “Ajudem-nos a ultrapassar o desafio do “triângulo das bermudas” para que os que não estão aqui connosco queiram vir trabalhar para aqui. Nós não somos uma casa menor. Juntos somos uma excelente casa para cuidar, para trabalhar, para fazermos crescer. Queremos dar a melhor resposta aos mais 250 mil habitantes que servimos. Peço-vos que arregacem as mangas e que tenham orgulho de pertencer a esta casa”, concluiu Carlos Andrade Costa.