A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos negou, em comunicado enviado para a Hertz, que o concelho de Tomar – neste particular via Tejo Ambiente – compre água à EPAL a um preço superior do que acontece, por exemplo, com Lisboa. Ou seja, a ERSAR assegurou à nossa redação que «a tarifa aprovada pela entidade titular (Estado) para o município de Tomar, no ano 2023, é idêntica à dos demais municípios». Estão em causa valores de 55 cêntimos o metro cúbico, à qual acresce o montante relativo à Componente Tarifária, num total que se cifra, então, em 63 cêntimos. Refira-se que em recentes reuniões de Câmara, a presidente Anabela Freitas lamentou a discrepância nos preços sendo que, agora, questionada pela Hertz, a autarca fala em «batalha ganha», não deixando de insistir que Tomar continua prejudicado em relação aos preços de transporte de água:
Recorde-se que a Tejo Ambiente aumentou os tarifários em Fevereiro último, sendo que uma das razões alegadas foi, precisamente, a diferença de preços na compra da água. No entanto, sabe-se, agora, que houve nivelamento em Janeiro. Questionámos, por isso, Anabela Freitas sobre se esse aumento fez sentido:
Perante o referido nivelamento de preços, a Hertz questionou Anabela Freitas sobre se, agora, é viável uma redução do preço da água, indo ao encontro até de um grupo de cidadãos tomarenses que, recentemente, se deslocaram a reunião de Câmara para apelar nesse sentido. A presidente fez um ponto de situação em torno do encaminhamento dado ao abaixo-assinado promovido por esses munícipes e deixou em aberto a possibilidade de redução das tarifas, isto caso os resultados da Tejo Ambiente assim o permitam no final do primeiro semestre deste ano… e caso haja a concordância da ERSAR: