Sensibilizar a comunidade escolar para a cultura de segurança e testar o plano de emergência da escola foram os objetivos principais do simulacro de incêndio que decorreu a 30 de março no Centro Educativo EB1 + JI de Proença-a-Nova. Esta ação representou um teste das medidas de autoproteção do plano de emergência interno da escola para que a comunidade escolar saiba como agir em caso de emergência e perceber “se funciona, se há aspetos a melhorar e ou a corrigir para que numa situação real as coisas funcionarem. Quanto mais rotinados estiverem os procedimentos, melhor estamos preparados”, explicou Tiago Marques, comandante dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova. Três toques consecutivos da campainha da escola serviram de alarme para que o edifício iniciasse a evacuação: toda a comunidade escolar saiu ordeiramente para o pátio da escola com o antebraço a tapar a boca e o nariz de modo a proteger-se do fumo numa situação de incêndio. Ao local compareceram os agentes de Proteção Civil: os Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova que desenvolveram manobras de extração de fumo e preparação das mangueiras para iniciar o possível combate às chamas e a Guarda Nacional Republicana numa vertente de segurança rodoviária. No final, os alunos assistiram ainda a uma ação de sensibilização promovida pelo Comando Sub-regional de Proteção Civil de Castelo Branco que, tal como explicou o Segundo Comandante José Neves, “se houver uma situação de perigo todos se vão lembrar desta visita. É importante fazer este tipo de ações nas escolas porque, além de abranger várias faixas etárias, as crianças em particular são uma geração que chega a casa e ensina aos pais sobre o que devem fazer. Acreditamos que estamos aqui a plantar uma semente que no futuro vai dar frutos”. Integrada nas comemorações do mês da Proteção Civil, esta iniciativa também foi uma das que assinalou as atividades do programa “Cidadania: aqui, agora e sempre” no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar 2.0.