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SANTARÉM – Bloco habitacional da ex-Escola Prática de Cavalaria: «Ali só pode nascer habitação social»

A Comissão Concelhia de Santarém do Partido Comunista afixou no inicio do mês de Março uma faixa que afirma que nos Blocos Habitacionais da ex-Escola Práctica de Cavalaria poderia haver habitação Social. Em comunicado enviado para a Hertz, o PCP refere que «o bloco habitacional da ex-Escola Prática de Cavalaria, situado na estrada militar, abandonado desde que aquele estabelecimento deixou Santarém, deveria estar há muito recuperado e ser mais um polo de habitação social do Município». «As promessas de ser isto e aquilo foram-se sucedendo ao longo dos anos, para calar as críticas que se faziam ouvir pela vergonha que é ter um conjunto de habitações a degradar-se de ano para ano, durante quase vinte anos, com a crise habitacional que se faz sentir no município e no país. As sucessivas maiorias do PSD, na Câmara e na Assembleia Municipal, com ou sem alianças, nada fizeram para alterar esta situação e para concretizar o que se impunha – aproveitar aquele bloco de quatro prédios para habitação social, para resolver os graves problemas com que estão confrontadas inúmeras famílias, com insuficientes rendimentos para poderem alcançar o direito constitucional a uma habitação digna». O mesmo texto reforça que «a habitação social é responsabilidade do Município e, sendo assim, este deve concretizar a competência que lhe foi atribuída. É preciso parar a intenção da Câmara Municipal de alienar este património e exigir que aquela encontre os mecanismos financeiros para a recuperação dos 32 apartamentos que devem ser destinados a habitação social. O que se impõe é a adopção de medidas para aumentar a oferta de habitações dignas, adequadas e compatíveis com os rendimentos disponíveis! No concelho e no país, o PCP insiste em medidas que dariam resposta e soluções aos graves problemas de habitação. No concelho e no país, PS, PSD, Chega e IL mostram a sua posição de forma muito clara, desconsiderando os problemas das famílias e pondose ao lado da banca, dos fundos imobiliários, dos grupos económicos e dos grandes proprietários. É preciso enfrentar os interesses instalados, desenvolver uma política de habitação em que o Estado se assuma como grande promotor de Habitação, intervindo de forma a garantir esse direito e contrariar a lógica nefasta do designado mercado«.