Pedro Ferreira, presidente da Câmara de Torres Novas, fez chegar um comunicado à redação da Hertz onde reage à operação realizada pela Polícia Judiciária no Departamento de Urbanismo da autarquia, num processo que já resultou na detenção de dois funcionários (uma arquiteta e um fiscal), assim como de um projetista de uma empresa privada. Pode estar em causa, recorde-se, corrupção ativa e passiva e ainda recebimento indevido de vantagem. Nesse texto, Pedro Ferreira refere que as detenções ocorreram num quadro relacionado com processos urbanísticos, sendo que durante a operação da PJ «o Município colaborou de forma permanente na disponibilização de todos os dados solicitados». «O Município de Torres Novas pauta-se pelos valores da transparência, da equidade e da procura da prestação do melhor serviço público possível aos seus munícipes, não se revendo, de forma alguma, nos comportamentos e nas ações alegadamente praticados pelos visados», assegura Pedro Ferreira. Desta forma, fica o «compromisso com a exigência e rigor colocados no trabalho diário efetuado nesta instituição, realçando que o Plano de Prevenção de Riscos de Gestão incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas existente é aferido com frequência, pelo que as irregularidades eventualmente detetadas foram já merecedoras de reflexão política e técnica, de forma a evitar situações similares», conclui o mesmo texto.
