RFID. Este é o acrónimo em inglês para Radio-Frequency Identification, ou seja, identificação por radiofrequência. Esta tecnologia utiliza ondas de rádio para identificar automaticamente objetos, reunir dados e inseri-los diretamente em programas de computador. Tudo isto com pouca ou nenhuma intervenção humana. Desde outubro de 2022 que o Serviço de Imuno-Hemoterapia (SIH) tem em curso um projeto piloto para a implementação de uma solução informática que recorre à referida tecnologia para automatizar a recolha de informação em diversos domínios do trabalho que desenvolve. Nesta fase estão inseridos neste projeto piloto os seguintes processos:
– Transporte e receção de unidades de sangue total colhido a Dadores na Unidade de Abrantes e, envio e receção de concentrados de eritrócitos entre as Unidades de Torres Novas e Abrantes;
– Processamento do sangue total, nomeadamente a centrifugação (procedimento necessário para separar os componentes sanguíneos) que é realizada no SIH em Torres Novas;
– Segurança transfusional, mais concretamente aos doentes do Serviço de Ortopedia 1 (e respetivo bloco operatório) e nos procedimentos de rotina do SIH para o referido Serviço.
«A utilização desta tecnologia permite responder à necessidade de uma maior informatização de vários procedimentos. Dados que anteriormente eram inseridos manualmente são agora recolhidos de forma automática, recorrendo a um conjunto de chips (que usam a tal tecnologia RFID) e leitores scan, automatizando procedimentos, diminuindo a carga burocrática e facilitando a rastreabilidade da informação», refere o Centro Hospitalar do Médio Tejo neste mesmo esclarecimento publicado na rede social ‘Facebook’. «A tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante na prestação de cuidados de saúde. Neste caso falamos de RFID, chips e scans, tecnologias inovadoras cujo objetivo final é melhorar o serviço prestado aos utentes», acrescenta o mesmo texto.