Os dados são da Agência Portuguesa do Ambiente e dizem respeito à análise semanal que é feita às diferentes albufeiras de Norte a Sul do país: Castelo do Bode, por exemplo, que atravessa parte significativa do Médio Tejo, mantém um armazenamento de 90%, sem alterações desde a leitura de há sete dias mas com menos 3% do que 14 de Janeiro, ou seja, há menos de dois meses. A ausência de chuva, na sua ‘forma’ mais abundante, está a traduzir-se ainda nas diferentes realidades da bacia hidrográfica do Tejo, onde agora são apenas três as albufeiras que estão a 100% (Apartadura, Magos e Santa Águeda) quando no já mencionado indicador de Janeiro estavam oito (!) nesse patamar máximo. Refira-se que apesar de o IPMA prever chuva para os próximos dias, está longe de ser um cenário que aponte para alguma intensidade, pelo que será provável que os níveis de armazenamento continuem a baixar.