Tomar celebrou, nesta quarta-feira, 863 anos da fundação do Castelo Templário. De entre um vasto programa comemorativo, registo para a realização da sessão solene da Assembleia Municipal, que compôs o Cine-Teatro Paraíso e onde houve lugar a um conjunto de distinções. Neste particular, nota para atribuição da Medalha de Honra do Município aos dois jornais locais, Cidade de Tomar e O Templário, à ACITOFEBA – Associação Comercial e Industrial do Concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Vila Nova da Barquinha, e ao Núcleo de Tomar da Liga dos Combatentes. A Medalha Municipal de Mérito foi atribuída ao forcado Fernando Hilário e a Medalha Municipal de Valor Desportivo ao piloto de automóveis Jorge Sirgado, ambas referências nacionais nas suas áreas. Já a Medalha Municipal de Mérito foi atribuída a diversas empresas que já ultrapassaram meio século de atividade: Residencial União, Residencial Luz, Pensão Residencial Luanda, Hotel Bonjardim, Escola de Condução Moderna de Tomar, Café Paraíso da Comenda, Salão de Cabeleireiros Ferreirinhas de Joaquim Ferreira & Filha, Oficina José dos Santos Câncio, Marante – Materiais de Construção e Decoração, Tomarel – comércio de eletrodomésticos, loja Mundo das Malas, Loja Zézinho, restaurante Pica Pau Amarelo e restaurante Casa Salgado.
Forças representadas na Assembleia em discurso direto – A sessão ficou, ainda, marcada pelo período de intervenções. Hugo Costa, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, defendeu um concelho para todos e sem discriminações, concelho que deve aproveitar o melhor de cada uma das instituições. Seguiu-se Américo Pereira, eleito dos Independentes do Nordeste, recuou até à fundação de Tomar para referir que o espirito do fundador nunca poderá ser esquecido assim como outros vultos da nossa história, como Infante D. Henrique. Manuel Antunes, do CDS/PP, referiu-se a Tomar como a mais «bela cidade do mundo» e falou, ainda, de um sonho. Paulo Mendes, do Bloco de Esquerda, quis falar do presente do concelho, com dados estatísticos que apontam para a perda de população em Tomar. Américo Costa, eleito pelo Chega, abordou a vertente mais política, neste particular com críticas à atribuição de condecorações, que considerou como uma forma de discriminação. António Silva, da Coligação Democrática de Tomar, aposta na valorização do património para melhor construir o futuro do concelho, apelando à fixação de forças produtivas. Do lado do Partido Social-Democrata, registo para a intervenção de Célia Bonet, que reforçou a mais-valia do património mas deixou claro que celebrar Tomar é celebrar as pessoas. Fátima Duarte, do Partido Socialista, centrou-se no património cultural, que deverá ser valorizado para exponenciar toda uma sociedade, referiu. Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, fechou este período de intervenções. Recuou um ano, precisamente para o início da guerra na Ucrânia. recordando que o Município se disponibilizou para acolher refugiados. E houve nomes que não foram esquecidos. Assista ao vídeo da sessão solene da Assembleia Municipal.