Os deputados do PS eleitos por Santarém questionam o Ministro da Educação sobre as obras de requalificação da Escola Secundária de Coruche, que são consideradas urgentes dado o estado de degradação em que se encontra aquele estabelecimento de ensino. Os cinco eleitos pelo círculo de Santarém – Mara Lagriminha, Hugo Costa, Alexandra Leitão, Manuel Afonso e Francisco Dinis – lembram que têm sido amplamente divulgados os graves problemas existentes, que diariamente se agravam, relacionados com casas de banho avariadas, infiltrações, frio nas salas pela incapacidade de o quadro elétrico suportar maior potência, entre outras debilidades identificadas, que “prejudicam manifestamente esta comunidade”. No âmbito do processo de descentralização de competências na área da educação, o município de Coruche, que sempre foi pioneiro no processo de transferência de competências, não aceitou, nesta segunda fase, ficar com o edifício exatamente pelos problemas estruturais identificados, lembram os deputados. “Está o Ministério da Educação a negociar o pacote financeiro com a autarquia para resolver as questões de fundo e estruturais da Escola Secundária de Coruche? Tem sido o Ministério da Educação alertado pelo agrupamento da Escola Secundária de Coruche sobre os problemas estruturais que se têm agravado? Estando a Escola Secundária de Coruche identificada com estabelecimento de ensino prioritário para requalificação para quando se prevê a realização da obra?”, questionam os deputados. Recorde-se que o Governo estabeleceu um acordo com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses e assumiu o compromisso de realizar o investimento de construção e requalificação de edifícios escolares através de diversas fontes de financiamento, designadamente o programa de fundos europeus Portugal 2030, o Plano de Recuperação e Resiliência e o Banco Europeu de Investimento. A escola tem atualmente cerca de 650 alunos e é a única escola com este nível de ensino no concelho de Coruche. “É essencial que o espaço onde decorrem as aulas – para alunos, professores e funcionários – seja adequado e tenha as mais elementares condições de dignidade. Infelizmente o edifício que acolhe a escola está obsoleto e com graves problemas de insalubridade”, reforçam os deputados.
