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TOMAR – Quase um mês depois da morte de Filipe Rosa, ainda não há certezas sobre se estavam, ou não, reunidas todas as condições de segurança no trabalho

Quase um mês depois da trágica ocorrência, ainda não há explicações sobre o acidente de trabalho que vitimou Filipe Rosa, trabalhador da Tecnorém, empresa subcontratada pela ‘Tejo Ambiente’ para a empreitada em curso na freguesia de São Pedro, concelho de Tomar. Filipe Rosa, residente em Torres Novas, tinha 66 anos. Perdeu a vida quando foi atingido por uma laje de grandes dimensões. Na altura, foram colocadas em causa as condições em que essa intervenção estaria a ser feita, em particular os aspetos relacionados com a segurança aos próprios trabalhadores. A Autoridade para as Condições do Trabalho esteve no local e recolheu elementos mas, até hoje, ainda não há explicações sobre se a morte de Filipe Rosa teve, ou não, a ver com falta de segurança. Questionada pela Hertz, a ‘Tejo Ambiente’ assegurou, em esclarecimento, que «efetuou todas as diligências ao seu dispor para o apuramento dos factos que culminaram no trágico acidente que levou à morte de um trabalhador que se encontrava ao serviço de uma empresa externa». O texto reforça que, «de momento», a ‘Tejo Ambiente’ ainda aguarda o relatório final elaborado pelas entidades competentes, «pelo que tudo o que possa ser dito nesta fase, não passará apenas de especulação». «Após concluído todo o processo de averiguações e apuramento dos factos e responsabilidades, a Tejo Ambiente agirá em conformidade», garante aquela empresa intermunicipal.