Em comunicado enviado para a redação da Hertz, a Comissão Política Concelhia de Tomar do ‘Chega!’ não poupa nas críticas à decisão do Tribunal Judicial de Santarém, que entendeu deixar sob termo de identidade e residência o homem suspeito de ter agredido um militar da Guarda Nacional Republicana às portas da discoteca Rio Bar, na cidade do Nabão, na madrugada do recente 28 de Janeiro. O texto, assinado pela coordenadora Vera Ribeiro, recordou, ainda, que em recente sessão da Assembleia Municipal foi apresentada uma moção onde se pediu o reforço dos efetivos da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana e ainda a instalação de câmaras de vigilância», moção essa chumbada com os votos contra do Partido Socialista e da Coligação Democrática Unitária. O ‘Chega’ recorda que, na altura, Paulo Mendes, eleito do Bloco de Esquerda, considerou o documento como «exagerado»: «Infelizmente concluímos que as nossas preocupações não eram exageradas e temos a prova que não estávamos errados», refere, agora, o comunicado do ‘Chega!’.
Eis o texto, na íntegra: «Na sequência das notícias que têm sido vinculadas em toda a comunicação social, quer local quer nacional, a Coordenadora da Concelhia de Tomar do Partido CHEGA, vem desta forma repudiar veemente as agressões que ocorreram em Tomar na noite de 27 para 28 de janeiro de 2023. Condenamos todo e qualquer tipo de violência física. Não podemos ficar indiferentes a esta situação em que um militar da GNR ficou gravemente ferido após interferir numa agressão a outro militar. Condenamos ainda a impunidade do Tribunal de Santarém que colocou o agressor em liberdade, o mesmo que já tinha historial de agressões. Que Justiça é a nossa? Que deixa em liberdade um perpetrador! Na última Assembleia Municipal Ordinária em Tomar o Partido CHEGA, apresentou uma moção com o objetivo de reforçar os efetivos da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana, analisar a possibilidade de colocação de câmaras de vigilância de forma a monitorizar a cidade, assim como um Plano Municipal de Segurança. A mesma foi chumbada pelo Partido Socialista (PS), pela Coligação Democrática Unitária (CDU) e com a abstenção do Bloco de Esquerda (BE), tendo sido mesmo proferido pelo Sr. Deputado do BE, Paulo Mendes “que esta moção era um exagero”. Infelizmente concluímos que as nossas preocupações não eram exageradas e temos a prova que não estávamos errados. Queremos expressar o nosso apoio e solidariedade ao Militar da GNR que foi agredido. Todos os atos de violência são inaceitáveis. Todos os cidadãos, todas as comunidades devem respeitar todas as forças de segurança reconhecendo o seu papel na sociedade assim como a sua autoridade».