Em comunicado enviado para a redação da Hertz, a Comissão Política do Partido Social-Democrata de Tomar não poupa nas críticas para descrever a recente sessão da Assembleia Municipal, que decorreu no Centro Escolar da Linhaceira, freguesia de Asseiceira, e que se centrou na discussão da estratégia 2030. Nesse texto, o PSD refere que a governação socialista «foi incapaz de apresentar um projeto, um pensamento, uma ideia para Tomar, e demonstrou mais uma vez a sua incapacidade para retirar Tomar da situação negativa». «Foi, por isso, mais uma sessão improdutiva, porque o executivo socialista apenas quis forçar a falsa imagem de que está a governar e preocupado com o futuro. Não está! A sessão foi mais uma encenação e um ato de propaganda, e dela podemos concluir: esta gestão socialista não tem competência, “navega à vista” e ao sabor das festas, e não é capaz de formular uma estratégia, pelo que afasta o nosso concelho do desenvolvimento e do progresso», reforça o mesmo texto. O comunicado lamenta, ainda, que tenham ficado questões por responder por parte da presidente Anabela Freitas. desde logo «qual a “visão” que tem para o concelho de Tomar em 2030? Como é que essa “visão” valoriza as especificidades de Tomar, e é diferente das que são defendidas pelos outros Municípios do Médio Tejo? Que objetivos, a atingir até 2030, a Câmara Municipal propõe para o concelho? Como é que a Câmara Municipal se propõe acompanhar e informar da concretização desses objetivos nos próximos anos?». «Podemos concluir que Presidente da Câmara Municipal não respondeu, ou porque não sabe, ou porque não tem capacidade; mas não tem, certamente, um rumo para inverter a rota de declínio em que deixou cair Tomar! Constatamos que a gestão socialista está a empurrar Tomar para o abismo, embora ainda balbucie que Tomar está no caminho certo».