A Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar do Médio Tejo celebra hoje quatro anos de existência. Em nota de imprensa para assinalar a data – texto publicado na rede social Facebook – o CHMT refere que durante este período «foram 603 os utentes da região que puderam estar a receber cuidados de saúde altamente diferenciados a partir do conforto do seu lar, junto das suas famílias, em vez de estarem internados numa enfermaria e numa cama de um Hospital». O marco dos mais de 600 internamentos em quatro anos de atividade da UHD foi atingido a partir das seis camas “virtuais” que o CHMT disponibiliza desde 2018. Estas camas são, na realidade, as camas que estão nas casas dos doentes, e que podem ser convertidas em modelo de hospitalização domiciliária desde que cumpridos determinados requisitos – nomeadamente, critérios clínicos, bem como critérios sociais e psicológicos, mas também os geográficos. «O público-alvo deste modelo de assistência hospitalar do CHMT centra-se numa população maioritariamente idosa, com elevada prevalência de doenças crónicas e com diversas patologias. A média de idades dos doentes admitidos na UHD do CHMT dos últimos quatro anos foi de 66 anos», reforça o mesmo texto. «As patologias mais frequentes dos doentes que foram admitidos para internamento no domicílio nos últimos quatro anos foram as infeções respiratórias, urinárias, dos tecidos moles, as úlceras e erisipelas nos membros inferiores, osteomilite e endocardite. A UHD do CHMT também já prestou cuidados de saúde em casa altamente diferenciados a utentes com doença pulmonar obstrutiva crónica agudizada, a doentes portadores de insuficiência cardíaca descompensada, e a doentes com cancro, em fase paliativa ou com episódios infeciosos».
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