A Assembleia Municipal de Tomar aprovou uma taxa de 0,34% no Imposto Municipal sobre Imóveis para 2023. Está em causa uma redução de 0,01% relativamente ao ano em curso, sendo que as justificações de Anabela Freitas, presidente da Câmara, não tiveram acolhimento por parte da maioria daquele órgão, ainda que só o Bloco de Esquerda e os Independentes do Nordeste tenham expressado esse descontentamento com o voto contra. PSD, CDU, Chega e CDS abstiveram-se, sendo que a medida passou, então, com 14 votos favoráveis, 16 abstenções e duas posições contrárias. Este imposto, refira-se, permite à autarquia nabantina arrecadar cerca de três milhões e meio de euros, sendo que a redução agora aprovada significa uma perda de receitas na ordem dos 100 ml euros. De acordo com a Lei, haverá registo para a minoração de 20 euros para famílias com um dependente, de 40 euros para agregados com dois dependentes e de 70 euros para famílias com três ou mais dependentes. Um dos votos contra foi de Américo Pereira, dos Independentes do Nordeste, que teve mesmo a intervenção mais polémica da sessão, falando em «jogos de interesses», em «famílias falidas mas com centenas de edifícios» e «com peso enorme nas decisões políticas», isto para criticar a Câmara por não agir relativamente aos edifícios degradados: