A Comissão Política Concelhia de Tomar do Partido Social-Democrata promoveu uma conferência de imprensa para avaliar os 12 primeiros meses deste mandato por parte da Assembleia Municipal, avaliação essa com ‘nota negativa’, sendo que aquele órgão é mesmo acusado de não ter «rumo». O PSD diz mesmo que «em diferentes capítulos se verificou a existência de problemas incompreensíveis e de questões inaceitáveis no que toca à desvalorização de atribuições, à falta de respeito e ao desprestígio da Assembleia». Lurdes Ferromau, presidente do PSD de Tomar, começou por dar voz ao descontentamento dos sociais-democratas. O exemplo tido como mais flagrante centrou-se na auditoria à empresa ‘Tejo Ambiente’, auditoria essa determinada por uma Moção aprovada em Assembleia de 30 de Junho de 2021. Desde então, lamentam os sociais-democratas, foram apresentados vários requerimentos à Câmara mas apenas se obtiveram respostas vagas e quase ocas». Perante isto, o PSD decidiu lançar um ultimato: ou é feita uma auditoria à Tejo Ambiente até final deste ano ou será apresentada uma Moção de Censura à Câmara de Tomar. Assim garantiu João Tenreiro, eleito dos sociais-democratas na Assembleia Municipal. Nota, ainda, nesta conferência para as intervenções de António Lourenço dos Santos e de Ricardo Carlos, também eleitos pelo PSD na Assembleia Municipal de Tomar.