«Terrorismo puro». A revolta é de Luís Albuquerque, presidente da Câmara de Ourém, num registo que merece a concordância de Guilherme Isidro, Comandante dos Bombeiros oureenses, acusação que surge na sequência de mais um conjunto de incêndios que deflagraram nesta sexta-feira, um dos quais de grandes proporções e que começou na freguesia de Espite e daí se estendeu por uma grande mancha de território. Em declarações à comunicação social, Luís Albuquerque fala, então, em «terrorismo puro» para justificar tudo o que tem acontecido no concelho, não deixando de lamentar que «durante algumas horas a população e os bombeiros de Ourém» tenham estado «entregues a si próprios», reforçando que outros meios de combate «demoraram muito a chegar»:
Já Guilherme Isidro, Comandante dos Bombeiros de Ourém, também falou em «terrorismo», referindo que «há coisas difíceis de explicar» na forma como os fogos se têm propagado. Guilherme Isidro não deixou, ainda, de lamentar as dificuldades operacionais que se têm colocado à corporação: