Fica sem efeito, pelo menos por enquanto, o protocolo assinado pela Câmara de Tomar e o Ministério da Justiça no sentido de viabilizar a inserção de reclusos no cumprimento de diversas tarefas no concelho nabantino. Está em causa um acordo estabelecido em Janeiro de 2014. Nesse âmbito, algumas pessoas que estão a cumprir pena de prisão no Estabelecimento Prisional de Torres Novas fariam parte de designadas Brigadas de Trabalho, num total de oito elementos, que ficariam responsáveis por diversos serviços, nomeadamente em matéria de limpeza. E seriam remunerados pelo Município de Tomar. No entanto, este acordo fica sem efeito porque a autarquia não tem funcionários em número suficiente para garantir o transporte dos reclusos. Assim adiantou Anabela Freitas, presidente da Câmara:«Pedimos um adiamento da entrada em vigor do protocolo. Objectivamente tínhamos de ir a Torres Novas buscar os reclusos, garantindo-lhes transporte nas viagens de ida e volta, para além da alimentação. Mas o problema está na questão dos transportes porque não temos funcionários que permitam esse transporte».