Em comunicado enviado para a redação da Hertz, a Comissão Política do Partido Social-Democrata de Tomar acusa o Partido Socialista, neste caso a ‘Governação Municipal’, de não querer debater o “Estado do Concelho”. O texto faz alusão à Assembleia Municipal que irá decorrer nesta sexta-feira, dia 17 de junho, encontro esse subordinado ao tema “O Estado do Concelho”. Nesse sentido, refere o PSD, foi solicitado junto da Câmara Municipal que providenciasse pela presença, nessa mesma sessão, dos técnicos responsáveis das áreas do Gabinete de Apoio ao Investidor “Tomar Investe”, do Gabinete de Apoio a Candidaturas/Apoio ao Investidor e ainda do Gabinete “Tomar Habita”. «Ora, a presença desses mesmos técnicos seria fundamental, no sentido de procederem ao cabal esclarecimento das várias questões que irão ser certamente equacionadas junto da Presidente da Câmara Municipal, a fim de “enriquecer” o debate, esclarecer factos e políticas, assim como para se poderem efetuar as respetivas conclusões, o que, aliás, foi referido no citado requerimento, para justificar e fundamentar o pedido. Para espanto do Grupo Municipal do PSD, fomos hoje (14 de junho de 2022) informados por parte dos serviços da presidência que, nos termos do artigo 48º da Lei nº 169/99 de 18 de setembro na sua versão mais recente estabelecida pela Lei nº 69/2021, de 20 de outubro de 2021, que “quem representa o Município nas sessões de Assembleia Municipal é o/a Presidente da Câmara Municipal ou na sua ausência o seu substituto legal, pelo que não estarão presentes trabalhadores do Município”. O Grupo Municipal do PSD tem bem cientes quais são as competências da Presidente e bem sabe que os referidos técnicos não podem responder em nome do município. A fundamentação para a presença desses técnicos serviria apenas para auxiliarem a Câmara a responder às questões que irão ser certamente levantadas e para as quais a Presidente nunca tem resposta, a qual que se tem vindo a mostrar “incompetente” para decidir os destinos do concelho de Tomar. A Assembleia Municipal sem a presença desses mesmos técnicos mostra mais uma vez que a Presidente da Câmara Municipal não se encontra disposta nem interessada em debater os reais interesses do concelho de Tomar e uma clara falta de respeito pelo órgão fiscalizador. Lamentamos também a atitude do Presidente da Assembleia Municipal que não exigiu a presença de tais funcionários na sessão do Estado do Concelho, pelo que esta Assembleia Municipal não será mais do que uma sessão para “propaganda do mesmo”, existindo o risco de não vir assim trazer quaisquer benefícios no debate sério dos interesses do concelho
Tomar».