O alerta é da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo: há, nesta altura, 40 mil pessoas em todo o Médio Tejo que não têm médico de família, situação que «vai agravar-se nos próximos meses». Em comunicado enviado para a nossa redação, a referida entidade assegura que «há ainda 17 médicos que atingem a idade de aposentação durante 2022, não se vislumbrando forma de poder contratar os 29 profissionais que seriam necessários para garantir a atribuição de médico de família a todos os utentes», «afigurando-se um cenário cinzento para o futuro a curto e médio prazo», reforça esse mesmo texto. A Comissão recorda que nos Cuidados Primários «são fundamentais serviços de proximidade de qualidade e, para isso, são indispensáveis recursos humanos suficientes para que todos tenham médico de família».